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Um show da banda AC/DC

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Whitesnake e Judas Priest (Citibank Hall, RJ, 11/09/11)

Em mais uma passagem conjunta pelo Brasil, Whitesnake & Judas Priest fizeram da noite do último domingo (11), no palco do Citibank Hall no Rio de Janeiro, uma das mais memoráveis dos últimos anos para os metaleiros cariocas. E sorte de quem conseguiu não se atrasar para os shows, já que as duas bandas seguiram à regra a pontualidade britânica.



O Whitesnake  iniciou sua apresentação dois minutos antes do horário previsto para o começo do espetáculo, que estava marcado para às 21h30, e fez um belo aquecimento para a atração principal.
Se a voz de David Coverdale não é mais tão límpida como outrora, pelo menos ele ainda cumpre bem a sua função. Acompanhado de Doug Aldrich (guitarra principal), Reb Beach (guitarra), Michael Devin (baixo) e Brian Tichy (bateria), todos muito competentes, Coverdale soube satisfazer o público do Rio de Janeiro. Eles abriram sua apresentação com “Best Years”, presente no álbum de 2008 ”Good to Be Bad”, e agitaram os cariocas. Mas a plateia reagiu com entusiasmo de verdade na sequência de clássicos que vieram a seguir: “Give me All Your Love”, “Love Ain’t no Stranger” e “Is This Love”.



Entre uma música e outra, o vocalista contava ao público o quanto era prazeroso estar de volta à Cidade Maravilhosa. Depois, David Coverdale e cia executaram a nova “Steal Your Heart Away”, do disco que a banda atualmente divulga “Forevermore” (2011), seguida da faixa-título do mesmo trabalho.
Mais tarde chegou a hora dos integrantes mostrarem todo o seu talento em maravilhosos solos, que aconteciam enquanto Coverdale deixava o palco. Entre as demonstrações de guitarra e bateria a banda tocou a também recente “Love Will Set You Free”. A sequência de “Here I Go Again” e “Still of the Night” marcou o momento de maior empolgação dos fãs, que cantavam e pulavam sem parar.



Já para fechar a sua apresentação, o Whitesnake executou duas canções que fazem parte do repertório do Deep Purple, grupo que Coverdale liderou durante a década de 70. As faixas escolhidas foram “Soldier of Fortune” e “Burn”. Assim Coverdale e banda, após cerca de 1h20 de show, deixavam o Citibank Hall com uma reação calorosa da plateia, que a essa altura já estava no ponto para surtar quando o Judas Priest entrasse por aquele palco.



E pouco mais de meia hora depois subiu a música nas saídas de som da casa de shows e quem estava perdido pelo bar, ou pelo banheiro, rapidamente correu para a pista para não perder a entrada triunfal de Rob Halford e sua turma. O set list podia estar batido para os fãs, mas o público se comportou como se fosse uma grande surpresa a abertura com “Rapid Fire”.



Diante de tanta comoção da plateia, o Judas Priest continuou sua apresentação dando uma revisitada em várias fases da carreira ao tocar “Metal Gods”, “Heading Out to the Highway”, “Judas Rising”, “Starbreaker”, entre outras. Se o Whitesnake só podia utilizar metade do palco e fez uma apresentação sem nenhum recurso visual, a banda de Halford montou um cenário interessante, exibiu imagens e videoclipes projetados no fundo do palco, fez uso de efeitos pirotécnicos como chamas de fogo e gelo seco, além de abusar de raios lasers.
Como não poderia ser diferente, o vocalista também fez diversas trocas de roupas. Na hora de surgir no palco para cantar “Prophecy”, por exemplo, Halford apareceu encapuzado e segurando um cajado para fazer menção ao Nostradamus de que fala a letra. A banda que acompanhava o vocalista era formada por Glenn Tipton (guitarra), Ian Hill (baixo), Richie Faulkner (guitarra), que substitui K.K. Downing, e Scott Travis (bateria).


E assim o Judas Priest seguiu enlouquecendo o público com grandes faixas como “Night Crawler”, “Beyond the Realms of Death” e “The Sentinel”. Pouco depois era chegada a hora de “Breaking the Law”, que Halford praticamente deixou para os fãs cantarem. O cantor voltava o microfone para si próprio somente em algumas partes do repetido refrão. Passado o momento interativo, veio uma performance espetacular de “Painkiller” que impressionou o público presente.
Logo depois, para dar tempo dos fãs se recuperarem, o Judas Priest deixou o palco do Citibank Hall para em seguida retornar com o bis. O grupo então voltou ao palco executando “The Hellion/Electric Eye”, que novamente acendeu o público. A seguir os fãs foram ao delírio com o clássico momento em que Halford entra no palco em cima de sua imponente motocicleta para cantar “Hell Bent for Leather”. Depois o vocalista se enrolou em uma bandeira do Brasil na hora de “You’ve Got Another Thing Comin”. Já na reta final do show, o guitarrista Richie Faulkner executou alguns acordes do hino nacional brasileiro, enquanto no fundo era exibida uma imagem da bandeira do Brasil e as luzes percorriam o Citibank Hall nas cores verde, amarela e azul. Lógico que os fãs ficaram doidos.
Depois o Judas Priest deixou o palco outra vez e, algumas dezenas de segundos mais tarde, Scott Travis reapareceu para anunciar que o grupo retornaria para tocar uma última faixa. Era “Livin’ After Midnight”. Já que a turnê “Epitaph” teoricamente é uma excursão de despedida do Judas Priest, os fãs curtiram a saideira sabendo exatamente que aqueles minutinhos finais poderiam significar algo que eles jamais tornariam a ver. Resultado: surto coletivo.


Halford e os outros integrantes ainda permaneceram um tempo no palco, observando e agradecendo as mais de 6.000 pessoas que ali estavam para ver o Judas Priest. Além de extasiado, o público se dirigiu às portas de saída do Citibank Hall cientes de que a banda ainda tem fôlego para encarar muitas turnês. É esperar para ver.
Set list Whitesnake:
Best Years
Give Me All Your Love
Love Ain No Stranger
Is This Love
Steal Your Heart Away
Forevermore
Guitar Duel
Love Will Set You Free
Drum Solo
Here I Go Again
Still Of The Night
Soldier of Fortune (Deep Purple cover)
Burn (Deep Purple cover)
Set list Judas Priest:
Rapid Fire
Metal Gods
Heading Out to the Highway
Judas Rising
Starbreaker
Victim of Changes
Never Satisfied
Diamonds & Rust (Joan Baez cover)
Dawn Of Creation
Prophecy
Night Crawler
Turbo Lover
Beyond the Realms of Death
The Sentinel
Blood Red Skies
The Green Manalishi (With the Two Pronged Crown) (Fleetwood Mac cover)
Breaking the Law (The Crowd Singing)
Painkiller (With Drum Solo)
Bis:
The Hellion / Electric Eye
Hell Bent for Leather
Youve Got Another Thing Comin
Bis 2:
Living After Midnight
Fonte: 

sábado, 10 de setembro de 2011

Resenha Quinzenal - Wolfmother - Wolfmother (2005)



E ai galera, esta quinzena vamos falar do Cd Wolfmother, da banda australiana de mesmo nome.













Nota  : 8,5



Wolfmother é o álbum de estreia da banda de Hard Rock Austráliana Wolfmother.
A arte da capa deste álbum foi tirada do quadro de Frank Frazetta The Sea Witch .

   O Cd tem 13 faixas. A primeira música se chama ''Dimension'', com uma voz bem diferente, Andrew Stockdale canta muito bem, mas esta faixa podia ser um pouco mais trabalhada.
   Depois vem ''White Unicorn'', que é uma faixa bem criativa, com destaque para a voz de Andrew Stockdale. Com refrões um pouco apelativos, a faixa é muito boa, com um refrão que fica na cabeça, o Wolfmother mostrou até aqui um hard rock direto, mostrando o que eles são capazes de fazer.
   Depois vem a curta música ''Woman'', mas que ja faz muito sucesso, sendo colocada até no jogo Guitar Hero II. Apesar de curta, a faixa vai direto ao ponto mostrando todas as habilidades dos integrantes, tanto de Andrew Stockdale como guitarrista e vocalista quanto de Chris Ross como baixista e Myles Heskett como baterista. Uma música rápida, e muito bem feita, merece destaque.
  ''Where Eagles Have Been'' é uma música tranquila, mas que depois vai começando a ganhar peso, além do mais é uma música bem feita.
   "Apple Tree" é uma música curiosa, por causa de sua introdução, que eu posso falar que é bizarra, mas a música é muito criativa, com uma levada bem própria, muitas vezes mudando de ritmo bruscamente.
   Agora começa o ponto alto do Cd, na minha opnião. "Joker & the Thief" é uma das principais músicas do Cd, com uma boa introdução, letra e instrumentação, ja é muito conhecida, sendo colocada em trilhas sonoras de alguns filmes já.
  Com um riff que gruda na cabeça, a banda mostra sua criatividade nesta música também, você logo sai cantando essa música. Merece destaque.
   ''Colossal", assim como "Woman" e "Joker & the Thief", é uma das minhas músicas preferidas, com um refrão bom, a música vai direto ao ponto, com um hard rock bem direto. Essa música também merce destaque, apesar dos seus riffs simples.
   Eu diria que "Mind's Eye" é a música mais bonita, senão uma das mais bonitas do Cd. Uma música simples, mas muito bonita, merece destaque também.
   "Pyramid" começa com um riff muito bom, criativo, e gruda na cabeça, e logo depois vem um outro pequeno riff. Essa música é muito criativa, com riffs bons e um refrão apelativo.
   "Witchcraft"  começa com um riff bom, apesar de não ser uma música de destaque no Cd, ela é boa, parece que foi bem arranjada.
    Depois vem "Tales from the Forest of Gnomes", uma coisa curiosa, é que quando colocava essa música pra tocar e perguntava para alguém com que banda que parecia todos respondiam que se parecia com os Beatles (??). Apesar da introdução da música ser bem calma, ela vai desenvolvendo riffs interessantes, bem peculiares, bem wolfmother mesmo. Essa música merece destaque.
    "Love Train" é uma curiosa, mas  é muito boa.Poderiam ter trabalhado mais nessa música. Mas ela é boa sim. "Vagabond", que fica por conta de fechar o Cd,é uma música boa, tocada praticamente no violão, parece ser muito boa de ser tocada. Com um refrão muito bom, a música é muito bem trabalhada, merecendo destaque.



   O Cd de estréia da banda, não é nenhum daqueles Cd's que a banda ja ganha fama internacional, mas é muito bom, o que quer dizer que se a banda continuar assim ela vai longe, na minha opnião, só precisam amadurecer um pouco, pois é uma banda nova.
  Destaque para: Woman, Joker & the Thief, Colossal,Tales from the Forest of Gnomes e Vagabond.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A Dramatic Turn of Events - Dream Theater

Realmente, substituir um baterista do nível de Mike Portnoy é uma tarefa das mais tormentosas, sem dúvida. E depois de uma grande novela envolvendo o nome do novo baterista, a banda anunciou no final de abril de 2011 que o excepcional Mike Mangini seria o responsável pelas baquetas. Quem conferiu os vídeos das audições do cara, bem como todo seu histórico como músico, pode perceber o quanto este é um excelente baterista, e poderia se encaixar bem à proposta da banda, que realiza um dos sons mais complexos e emotivos de que se tem notícia.
Então, em relação à sua qualidade como baterista, não havia dúvida de que Mangini não ficaria muito atrás de Portnoy, pois ambos são bateristas geniais. Mas a grande dúvida dos fãs era saber como ficaria o som da bandasem a influência de Portnoy nas composições, posto que, além de um grande baterista, este é um compositor fenomenal, e exercia esse papel de forma bastante ativa na banda, além de possuir um carisma gigantesco.
E esta resposta já fica clara logo com a primeira audição do disco: felizmente, a qualidade das composições, incluindo as passagens mais complexas e intrincadas, foi mantida, graças ao trabalho conjunto de John Petrucci e Jordan Rudess, grandes responsáveis pelas novas músicas, que mantém o nível de excelência que o Dream Theater forjou ao longo dos anos.
John Petrucci continua com a criatividade de sempre, esbanjando técnica e precisão em seus solos e riffs, ora mais melódicos, ora mais agressivos, mas sempre muito complexos e técnicos. John Myung também é um baixista monstruoso, mas, infelizmente, mais uma vez foi prejudicado pela mixagem do disco, que acabou por deixar seu instrumento escondido nas partes mais “recheadas” das músicas, sendo mais perceptível apenas nas partes mais leves ou instrumentais, solando ou fazendo base para os demaisinstrumentos.
Confesso que nunca fui muito fã de James LaBrie, mas não há como negar que ele evolui a cada trabalho, e sua voz é muito marcante, e já se tornou referencia ao som da banda, conseguindo transmitir muito sentimento com suas interpretações. E Mike Mangini, bom, realmente foi a escolha certa para a banda, sendo um baterista fenomenal, com muita técnica e uma pegada bastante agressiva, conforme comprovam suas incursões nas passagens mais intrincadas, comuns nas músicas do DREAM THEATER.
Deixei para tratar do trabalho de Jordan Rudess para o final porque realmente é um dos grandes destaques do trabalho, incluindo novos elementos na sonoridade da banda, deixando-a ainda mais especial e diversificada, se é que isto é possível. Comete alguns exageros, é verdade, mas nada que comprometa sua grande atuação no álbum.
O álbum já abre com a excelente e pesadíssima “On the Backs of Angels”, cujos teclados com coros iniciais lembram um pouco os tempos áureos do Stratovarius, e é repleta de peso e partes quebradas, daquelas para fazer a alegria de qualquer fã, e possui um refrão emotivo típico da banda.
“Build Me Up, Break Me Down” possui alguns elementos mais modernos meio estranhos, mas tem um belo refrão, além de riffs muito cativantes. Já “Lost Not Forgotten”, com seus mais de 10 minutos de duração, é repleta de climas diversificados, riffs pesados e técnicos, e possui uma levada de bateria espetacular, além de ótimos solos, tanto de guitarra como de teclados, e mais um refrão muito cativante, sendo uma das mais progressivas do trabalho, com todos os elementos que elevaram o Dream Theater à qualidade de maior banda do metal progressivo de todos os tempos. Ah, e nesta faixa o baixo é mais perceptível, e muito legal.
Na sequência temos a emocional “balada” “This is the Life”, replete de teclados climáticos e solos fantásticos de John Petrucci. “Bridges In The Sky” também segue a linha mais progressiva, e é uma das mais pesadas do disco, com riffs que beiram ao thrash metal, e com LaBrie em sua melhor forma, cantando de forma mais agressiva. Destaque também para os teclados de Jordan, muito diversificados e repletos de novas influências. Genial.
“Outcry”, para variar, também é cheia de passagens pesadas, complexas e quebradas, sendo repleta de grooves e solos virtuosos, e um baixo muito técnico. “Far From Heaven”, a menor do album, é uma balada bem emocional e climática, conduzida pelos teclados de Jordan, e com mais uma bela interpretação de LaBrie.
Em “Breaking All Illusions”, que possui todos os elementos progressivos sempre presentes no som da banda, aliando novas influências, principalmente nos teclados, muito bem arranjados e executados, com algum toque de elementos setentistas, a banda mostra que não esta para brincadeira, criando harmonias completamente carregadas de emoção, e passagens instrumentais simplesmente perfeitas, sendo uma das melhores composições do disco. Por fim, encerrando o trabalho, temos outra balada, “Beneath The Surface”, que apesar de ser mais direta e com uns teclados meio estranhos, é mais uma bela canção.
Enfim, pode não ser o melhor trabalho da banda, mas mesmo assim é um disco excelente, e o DREAM THEATER continua no topo inatingível do metal progressivo. E embora tenha causado calafrios nos fãs, não foi a saída de Mike Portnoy que conseguiu fazer a banda perder o seu brilho. Podem ficar tranqüilos e conferir o material sem medo.
A Dramatic Turn of Events – Dream Theater
(2011 – Roadrunner Records – Importado)
Formação:
James LaBrie - Vocals
John Myung - Bass
John Petrucci - Guitar
Mike Mangini - Drum
Jordan Rudess – Keyboards
Tracklist:
01. On the Backs of Angels 08:42
02. Build Me Up, Break Me Down 06:59
03. Lost Not Forgotten 10:11
04. This is the Life 06:57
05. Bridges In The Sky 11:01
06. Outcry 11:24
07. Far From Heaven 03:56
08. Breaking All Illusions 12:25
09. Beneath The Surface 5:26

Kiss: agora a banda tem a sua própria raspadinha!


O estado americano de Nebraska sabe que há uma parte de você que quer "rock and roll" a noite toda, e talvez "party" todo dia. Isso pode estar lá no fundo de você, mas está coçando para sair.
Consolide sua estrela do rock interior jogando na loteria de Nebraska, na raspadinha de $5 do KISS. Cada vez que você raspa, você tem uma possibilidade de ganhar o grande prêmio de $50.000. E mesmo se você não for um vencedor, você ganhará uma outra chance para a fama e fortuna. Apenas entre na oferta da "segunda chance" do KISS.
Os membros do clube Nebraska Lottery MVP podem entrar com dois bilhetes de $5 não-ganhantes do KISS  para uma possibilidade de ganhar um de dois grandes prêmios para viagens ao Rock 'N' Roll Fantasy Camp em Los Angeles, Califórnia, e outros prêmios.
Os bilhetes podem ser registrados online do dia 26 de agosto, 2011, até dia 31 de outubro, 2011.
* Grande Prêmio: Registro pago para uma pessoa no Rock 'N' Roll Fantasy Camp em Los Angeles, Califórnia, 10 a 13 de novembro, 2011, apresentando Paul Stanley do KISS. O pacote inclui o registo do acampamento, o vôo, o hotel e $1.000 para gastar. O prêmio igualmente inclui uma cópia do CD "Destroyer" do KISS;
* Segundo prêmio: $1.000 em dinheiro e uma cópia do CD "Destroyer" do KISS; e
* Terceiro prêmio: $500 em dinheiro e uma cópia do CD "Destroyer" do KISS.

Metallica: Por que Lou Reed e Não Dave Mustaine?


“Então você é um daqueles caras curtidos no rock que acreditam que sabem tudo que é preciso saber sobre o Metallica. A parte boa «os anos bons, até e incluindo o ‘Black album», a parte ruim «Load – Reload» e a feia «a vergonhosa luta contra o Napster».
Mas você está preparado para perdoar, porque honestamente, no palco eles ainda mandam ver melhor do que qualquer outra banda por aí, incluindo os ‘pula-pula’ do Slayer. Além disso, quanto mais velho você fica, mais você começa a gostar de ‘Load’.
Agora, apesar disso, eles foram longe demais, você diz. Gravar um disco com Lou Reed? O que em nome de Cliff Burton é essa porra? Se eles quisessem fazer algo nessa de colaboração, por que eles não se reuniram com Dave Mustaine e reviveram a chama original que deu vida ao thrash, ao speed, ao metal de arrebentar?
OK, permita-me que eu lhe explique. A razão pela qual o Metallica fez um disco com o Lou Reed é porque é uma idéia muito interessante, completamente inesperada. E não é isso que fez do Metallica  um grupo diferente dos outros por todos esses anos? E o porquê deles sempre atraírem tanta paulada dos pseudo-fãse dos metidos a críticos?
Desde ousarem colocar ‘Fade to Black’ – uma balada acústica, como é que eles tiveram a pachorra! – em seu segundo disco, ‘Ride The Lightning’, até fazerem um filme, ‘Some Kind of Monster’, sobre o quão inseguros e fudidos eles eram na verdade, resultando em seu disco mais zoado da carreira, ‘St. Anger’, passando pela pecha de vendidos ao lançarem o ‘Black Album’, o Metallica fez tudo que pode para não jogar pelas regras.
A recompensa foi um nível de sucesso e reconhecimento muito além dos domínios do rock e do metal, ao ponto de onde seus verdadeiros contemporâneos não serem as bandas que eles deixaram para trás como o Slayer, Megadeth e Anthrax, nem as bandas das quais o Metallica pegou sua inspiração como o Deep Purple, Iron Maiden e o Aerosmith. Hoje em dia, o único modo de entender até onde a estrela do Metallica os levou é medindo-os contra bandas que transcenderam seus gêneros de maneira parecida, como o Led Zeppelin e o U2.
E, não, Cliff Burton, que a essa altura está morto há mais tempo do que ele esteve vivo, não estaria revirando-se em seu túmulo ao pensar no Metallica trabalhando com Lou Reed. Na verdade, foi Cliff quem introduziu o resto da banda à música de Reed através de seu amor pelo Velvet Underground. Isso foi nos dias quando Cliff também estava apresentando o grupo a discos de Kate Bush, Peter Gabriel, The Police e Stanley Clarke.O Velvet Underground foi, e permanece sendo, um dos grupos de rock mais loucos, genuinamente subversivos que jamais existiu. Ouça à viagem pela morte de 17 minutos deles, ‘Sister Ray’ e me diga se eles não esticaram as fronteiras do rock. Isso, diga-se de passagem, numa época quando James Hetfield e Lars Ulrich ainda usavam calças curtas.
Quando à subseqüente carreira solo de Reed, mais uma vez, procure faixas assassinas, de arrepiar os cabelos como ‘Street Hassle’, ‘Kicks’ ou qualquer coisa de seu arrebatador disco ‘Berlin’ e me diga se esse cara não é capaz de se garantir com o Metallica? Falando sério, é pela banda que eu tenho medo, quando o assunto é quem tem mais chance de empurrar esse projeto para além de seus limites.
Tal como Lou cantou certa vez:
‘Algumas pessoas, elas saem pra dançar
E outras pessoas, elas têm que trabalhar…
E também há aqueles desgraçados
Bem, eles vão te dizer que tudo é simplesmente uma merda’
Não seja uma dessas pessoas.

Jimi Hendrix: declarado dia oficial em São Francisco


Em conjunto com o lançamento do box set "Jimi Hendrix Experience Winterland", com quatro CD´s, o dia 13 de setembro foi declarado oficialmente como o dia de Jimi Hendrix em São Francisco, Califórnia.
O decreto do "Hendrix Day" foi feito pelo Conselho de Supervisores da Cidade de São Francisco através dos escritórios do District 8 Supervisor Scott Wiener. A meia-irmã de Hendrix, Janie Hendrix da Experience Hendrix CEO, estará na Amoeba Records no dia 13 de setembro para celebrar o dia, juntamente com a lenda do funk Bootsy Collins, declarado um grande fã de Hendrix.
Os quatro discos do Box incluem uma entrevista inédita de 19 minutos com o guitarrista, que foi realizada nos bastidores do Boston Garden em 1968. A Guitar World é detentora de vários videos comentrevistas, incluindo uma em que Hendrix cita alguns dos músicos que o inspirou.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Metallica e Lou Reed: divulgada a capa de "Lulu"

O Metallica divulgou no site oficial da parceria com Lou Reed a capa do novo disco, "Lulu".
Serão dez faixas, sendo que quatro já tiveram seus títulos divulgados, a saber: "Junior Dad", "Little Dog", "Mistress Dread" e "Pumping Blood".

Cronograma do Rock: do clássico ao excremento


Se você é um verdadeiro fã do rock clássico, é bem provável que você considere os anos 60 e 70, as épocas mais importantes para o estilo.
O site Cracked.com, elabourou um conograma que começa no início dos anos 50, passando por anos dourados e chegando na "porcaria" de hoje em dia.
O cartoon mede cada década da história do rock em oito categorias: Arquétipo, Temática, Volume, Influências, Lucratividade, Concorrência e Impacto Social.


Black Label Society: Show inesquecível em Goiânia

A passagem do Black Label Society em Goiânia dia 16 de agosto de 2011 provavelmente foi um acontecimento pra ficar marcado na história dessa cidade.


Comecemos pelas bandas de abertura. Parabéns ao Mugo e ao Black Drawing Chalks, que não deixaram nada a desejar e souberam representar muito bem o rock produzido em “Goiânia Rock City”. Destaque para Pedro, vocalista da banda Mugo, primeira a se apresentar na noite, que agradeceu ao público pela presença em massa dos cerca de 3 mil fãs do Black Label Society, e também ao baixista do Black Drawing Chalks, Denis, que parecia tocar seu baixo em êxtase.


O Black Label Society  entrou no palco por volta das 10h e 15 min. O público presente no Centro Cultural Oscar Niemeyer ficou cerca de 2 minutos estático escutando a introdução com New Religion, que rapidamente deu lugar a muita fumaça e sirenes tocando. Era o começo do tão esperado show que se iniciou com Crazy horse, botanto o Palácio da Música abaixo. Desde então ninguém mais ficou parado. Ouso a dizer que foi o show que contou com o publico mais vibrante e leal do país (O público daqui sabe o quanto eventos como esse são importantes e raros por aqui). A galera só parou de pular com Darkest Days, que todo mundo cantou junto ao Zakk e acendeu o isqueiro. Logo em seqüência veio a pancada de Fire it up.




E então chegamos a um dos momento mais esperado momento da noite: o solo de guitarra de Zakk Wylde, que fez a galera ficar observando, escutando e ao ir ao delírio quando Zakk solava e pedia pra galera gritar. Após o solo, veio mais uma do ‘Older of the Black’: Godspeed Hellbound.
Pra finalizar, o Black Label Society tocou Stillborn, talvez a música mais esperada do show, depois de Bleed for me, executada no começo.
A impressão que a banda passou no palco foi a melhor possível. Zakk carrancudo, porém Nick Catanese e John DeServio pareciam se sentir em casa. Pulavam e interagiam com a galera. Zakk finalizou o show com os famosos socos no peito, como um gorila.
O que se viu no show de Goiânia foi um mega evento pra ninguém colocar defeito. Parabéns aos organizadores, e diga-se de passagem: esperamos outras bandas.

Set-List:
1 - New religion
2 - Crazy horse
3 - Funeral Bell
4 - Bleed for me
5 - Demise of Sanity
6 – Overlord
7 – Parade of the Dead
8 – Born To Lose
9 – Darkest days
10 – Fire it up
11 – SOLO
12 – Godspeed hellbound
13 - The Blessed hellride
14 - Suicide Messiah
15 – Concrete Jungle
16 – Stillborn
Fonte: