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Um show da banda AC/DC

sábado, 30 de julho de 2011

Judas Priest: James Durbin levou o Heavy Metal às massas

O MetalTalk.net  entrevistou recentemente o baixista Ian Hill das lendas britânicas do heavy metal JUDAS PRIEST. Seguem alguns trechos da conversa.
MetalTalk.net: Antes de começar a perguntar sobre o próximo álbum, você pode nos dizer o que você achou de sua aparição surpresa para 30 milhões de americanos no "American Idol"?
Ian Hill: Foi um turbilhão! O rapaz James (Durbin) — temos com ele uma dívida de gratidão por levar o heavy metal à mídia das massas. Por essa razão foi algo que não poderíamos recusar. Não estávamos somente representando o JUDAS PRIEST mas toda a família do heavy metal, se você preferir. Porque nós tivemos alguns sucessos nos anos 80 nos Estados Unidos, as pessoas conhecem bem o nome da banda. Somos uma banda bem conhecida. Eles podem não necessariamente associá-lo com a música, mas todos sabem o nome, então não foi uma platéia fria. Foi divertido; tivemos uma ótima recepção!
MetalTalk.net: Passando para o novo álbum, vocês já declararam publicamente que vai sair no ano que vem e será o PRIEST clássico. Quem vai produzir o álbum?
Ian Hill: Ainda está num estágio muito inicial, mas será principalmente a banda. O Glenn (Tipton, guitarra) fará grande parte do trabalho. Nós mesmos produzimos o "Nostradamus" com a ajuda de um grande engenheiro, Attie (Bauw).
MetalTalk.net: Vocês tiveram uma influência externa nos álbuns "Defenders Of The Faith" e "Screaming For Vengeance", pelo compositor Bob Halligan Jr. Por que?
Ian Hill: Nós já tínhamos feito algumas faixas sem ser do PRIEST no "Diamonds And Rust" e "The Green Manalishi", que deram certo. É realmente algo que a gravadora nos forçou a fazer, ter uma faixa comercial no rádio. É engraçado proque quando terminamos a faixa ela é pesada demais para lançar e acabamos indo com uma nossa mesmo! O Bob Halligan é um bom compositor, mas nossas versões eram heavy metal demais para lançar!
MetalTalk.net: E seu filho ainda está na banda HOSTILE?
Ian Hill: Sim, meu filho ainda está na HOSTILE. É tão difícil entrar agora – é praticamente impossível a não ser que você esteja no "X-Factor" or "American Idol". Não há infra-estrutura. Levamos dez anos para ganhar dinheiro, apesar de termos construído nosso nome. Mesmo quando começamos a ganhar dinheiro, tudo voltava para a banda – melhores equipamentos, melhor transporte... Não há infra-estrutura mais. As gravadoras não estão gastando dinheiro com novos artistas. É simples assim. A não ser que você já seja famoso. A banda do meu rapaz é uma ótima banda e há vinte anos atrás eles teriam entrado. Mas gravadoras não investem no que não dá retorno. Assim que um disco vai para a prateleira algum idiota está dando ele de graça online! Esse é o problema com a internet. Porque potencialmente é um canal maravilhoso – totalmente global – qualquer um com um computador pode acessar e lançar sua música para um amplo público. Mas sem dinheiro de gravadora, as bandas não podem fazer gravações de alta qualidade. Elas se reduzem a fazer discos em suas garagens ou quartos! E mesmo se uma banda sair em turnê a gravadora não colocar dinheiro nisso porque eles tradicionalmente ganham dinheiro da venda de discos.
MetalTalk.net: O que a Sony Music tira do JUDAS PRIEST nos dias de hoje?
Ian Hill: Bem, como mencionei, somos uma marca global. Nós ainda vendemos. Mas agora no mundo todo, então agora vendemos tantos discos globalmente quanto costumávamos vender só na América, então ainda funciona para nós. No passado você saía em turnê e ficava elas por elas ou perdia um pouco – porque as vendas de discos cobriam. Agora você faz um disco para promover sua turnê. É por isso que todos estão saindo! Gente que nunca havíamos ouvido falar está na estrada enquanto seu catálogo vai secando! Esta bem para nós porque isso é o que sempre fizemos.
MetalTalk.net: Então entrar nos EUA foi crítico para fazer o PRIEST uma marca global?
Ian Hill: Nós nos concentramos na América – admitimos isso. A produção e a gravadora queriam que fizéssemos isso. Mas funcionou. Somos uma banda que pode fazer turnê no mundo inteiro. Mas começamos fazendo o que a RIVAL SONS está fazendo agora, (abrindo o show na noite em que a entrevista foi feita) apoiando – possivelmente a REO SPEEDWAGON, se bem me lembro. E alguns shows com o LED ZEPPELIN.
MetalTalk.net: Em quais álbuns você sentiu que teve mais influência?
Ian Hill: Ummm... deixe-me pensar... Provavelmente os dois primeiros álbuns – eles tem muito baixo neles. E o "Jugulator", esse tem muito baixo! Porque nós temos dois guitarristas e sons distorcidos, o baixo tem de permanecer claro então eu não uso nenhum efeito. Eu uso uma palheta para me ajudar a tocar mais rápido e com mais peso mas permanece uma base. Eu não mudei muito meu estilo ao longo dos anos. O som básico do JUDAS PRIEST é simplesmente uma boa base de baixo e bateria e nós construímos acima disso.

Ron Wood: guitarrista terá programa de entrevistas na TV

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O membro do Rolling Stones  e do Faces, RONNIE WOOD, terá seu próprio programa de televisão. ‘The Ronnie Wood Show’ estreará na Sky Arts (na Inglaterra) em Fevereiro próximo e deverá ser uma extensão de seu programa radiofônico vencedor de vários prêmios, o ‘Absolute Radio Show’, que o viu arrebatar o prêmio ‘Personalidade Musical do Ano’ no Sony Radio Academy Awards no começo desse ano, assim como o de ‘Programa Especializado do Ano’ e ‘Novato do ano’ no Arqiva Commercial Awards no começo desse mês.
Ronnie Wood disse: ‘Eu tenho me divertido tanto fazendo meu programa de rádio e tive tanto sucesso com os prêmios recentemente. Agora ele vai para a TV para dar ao público a chance de ver como rola nos bastidores. ’
O programa deve apresentar Wood como anfitrião para convidados high profile do mundo da música para entrevistas e provocações em geral.

Nirvana: inéditas em edição de 20º Aniversário do Nevermind

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Lançado em setembro de 1991, o segundo álbum do Nirvana  e primeiro em uma grande gravadora elevou Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl de uma banda cult de Aberdeen, Washington, aclamada pela crítica, a porta-vozes de uma geração que involuntariamente criariam um levante cultural e um critério musical. Atingindo o topo ao redor do mundo no fim daquele ano e, por fim, vendendo mais de 30 milhões de cópias em todo o globo, “Nevermind” viria a ser muito mais que um dos álbuns mais bem sucedidos e influentes da sua ou de qualquer época. Como o álbum proporcionou uma sincera integridade sonora e uma paixão pelo todo das paradas, “Nevermind” provaria uma inspiração singular tanto aos fãs quanto aos músicos nessas últimas duas décadas – e irá indubitavelmente ser assim para as próximas gerações.
Agora, na ocasião do 20º aniversário do “Nevermind”, A Universal Music Enterprises faz um relançamento digno de tal clássico. Com configurações abrangendo de uma edição Super Deluxe com 4 CDs + 1 DVD à versão standard em formato digital ou CD remasterizado do álbum original, a edição de 20º aniversário do “Nevermind” aproveita ao máximo o acontecimento, literalmente desenterrando dezenas de gravações inéditas, B-sides obscuros, mixagens alternativas, performances em rádios, raridades de estúdio e gravações ao vivo, incluindo um show no Halloween de 1991 no Paramount Theatre, em Seattle, na íntegra.
A edição Super Deluxe, limitada e numerada, faz jus ao nome ao ser uma das mais caras e ambiciosas coletâneas, com apenas 10 mil cópias disponíveis na América do Norte, e outras 30 mil para o resto do mundo. A edição Super Deluxe contém não apenas o álbum original remasterizado acompanhado de B-sides de estúdio e ao vivo, mas também do primeiro lançamento oficial de demos pré-Nevermind gravados no Smart Studios, do produtor Butch Vig, bem como gravações de ensaios subsequentes através dos quais o ouvinte pode realmente experimentar “Smells Like Teen Spirit”, “Come As You Are”, “On a Plain” e outros clássicos que tomam forma diante de seus ouvidos. A edição Super Deluxe também oferece um nova perspectiva na versão final do “Nevermind” exclusiva para este formato na forma do Devonshire Mixes: o álbum como produzido e mixado por Vig, diferentemente da versão final lançada comercialmente, produzida por Vig e mixada por Andy Wallace. Dentro da edição Super Deluxe estão gravações inéditas da BBC e do supracitado show de 1991 no Paramount, disponíveis pela primeira vez e exclusivos para este formato em CD e DVD (que também contém todos os quatro videoclipes do “Nevermind”), bem como um estonteante livro de 90 páginas recheado de fotos raras e inéditas, documentos e vários outros artefatos visuais da época de “Nevermind”.
A edição de 20º aniversário do “Nevermind” também está disponível em edição Deluxe com CD duplo contendo o álbum remasterizado e B-sides, as sessões de gravação do Smart Studios, ensaios e gravações da BBC, uma edição com 4 LPs em vinil de 180 gramas contendo as mesmas 40 faixas da edição Deluxe, um CD remasterizado do álbum original, e versões digitais das edições standard e deluxe. O show do Paramount, transferido de filme 16mm e áudio multi-track, é o único show conhecido do Nirvana feito em filme estará disponível em alta definição 1080p e som surround 5.1 e estéreo em Blu-ray, bem como em formatos DVD e digital.

Van Halen: confirmado no festival Soundwave Revolution

Sim, Van Halen  voltou! E já foi confirmado no Soundwave Revolution festival, que será realizado em cinco cidades diferentes na Austrália
Brisbane - Sábado 24 de Setembro
Sydney - Domingo 25 de Setembro
Melbourne - 30 de Setembro
Adelaide - Sábado 1 de Outubro
Perth - Segunda-feira 3 de Outubro

Avenged Sevenfold: o impacto da morte de "The Rev"

A revista australiana Rave conversou com Zacky Vengeance sobre a perda de Jimmy, o processo de gravação do álbum "Nightmare", Mike Portnoy e Arin Ilejay. Confira a tradução da matéria abaixo.
Devido a morte prematura do baterista Jimmy ‘The Rev’ Sullivan no fim de 2009, o guitarrista Zacky Vengeance falou a Birdie que ‘Nightmare’ era um nome apto para o álbum da banda de metal Avenged Sevenfold  que finalmente lançou seu quinto álbum ano passado.
2010 foi o período mais devastador para a vida dos membros da banda com a inesperada morte do baterista e ‘irmão’, mas marcar seu álbum pela primeira vez em primeiro lugar nas paradas, Nightmare não poderia ter sido um presente melhor para Sullivan, diz Vengeance.
“A morte do Jimmy foi o maior soco que qualquer um de nós poderia receber na vida,” ele afirma. “É algo que você nunca pode se preparar, ainda não parece real. Em um momento, tudo se foi. Nós viemos de um começo para um álbum inacreditável – da parte sonora e um dos melhores anos de turnê fazendo uma quantidade decente de dinheiro, finalmente – até que o mundo todo ficou de ponta cabeça. Perder o Jimmy foi horrível e eu não desejo isso nem para meu pior inimigo. Sem trocadilhos – mas foi um pesadelo. Ninguém consegue lidar com isso”
A primeira ‘luz no fim do túnel’ como Vengeance coloca, veio na forma do ex baterista do Dream Theater, Mike Portnoy que se ofereceu para ajudar a completar o disco. E enquanto gravar era a ultima coisa que a banda tinha em mente depois da morte repentina de Sullivan, o álbum se mostrou uma oportunidade para honrar o amigo da maneira que eles melhor sabiam fazer.
“Nós trabalhamos mais pesado do que já tínhamos feito em nossas vidas – a única coisa em nossas mentes era assegurar que o Jimmy receberia a melhor despedida possível. O fato do Nightmare ter se tornado numero 1 foi um grande peso tirado de nossos ombros. Era uma grande confirmação para nós, nossos fãs, para o mundo, na verdade. Nós nunca tínhamos estado em primeiro lugar com um álbum e essa foi a única chance que o Jimmy teria de se tornar parte de algo tão especial como isso.”
Mas foi Portnoy que adicionou algumas partes da bateria em muitas músicas do álbum, pisando para Sullivan até que em 2011 quando o inexperiente, sangue fresco se tornou uma escolha melhor para baterista. Nada pessoal contra Mike Portnoy, insiste Zacky Vengeance, mas a química entre os membros da banda é igualmente importante para a música em si. Então entrou Arin Ilejay…
“Mike é incrível como músico, pessoa e por ter sido nossa luz no começo. Ele veio até nós e nos ajudou em um momento devastador. O Arin só se ajustou melhor e tem uma química melhor. Nós queríamos alguém que fosse exatamente como éramos quando começamos a banda. Alguém que não toma nada como garantido, alguém que mataria pela oportunidade. Ele tem feito um trabalho maravilhoso, especialmente fazendo parte de um álbum que refletiu um período de devastação que passávamos onde achávamos que toda esperança tinha ido embora”.

Sepultura e Anthrax: membros tocam “Refuse/Resist”

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Uma filmagem  feita por fã do Sepultura e Anthrax  tocando o clássico do Sepultura, “Refuse/Resist” no festival Zwarte Cross (cruz negra), que aconteceu entre 15 e 17 de julho de 2011 em Lichtenvoorde, Holanda, pode ser visto abaixo.
Andreas Kisser, do Sepultura, substituiu o guitarrista do Anthrax, Scott Ian, em 11 shows durante o mês de julho, enquanto Ian passava um tempo com sua família após o nascimento de seu primeiro filho.
Kisser fez sua estréia ao vivo com o Anthrax em 2 de julho no Veltins Arena, em Gelsenkirchen, Alemanha, como parte do show do “Big Four” com Metallica, Slayer e Megadeth.
Em uma carta endereçada a Andreas no perfil oficial do Anthrax no Facebook, a banda escreveu: “Palavras não podem expressar o sentimento de carinho que temos por você. Desde o primeiro dia, você foi parte da família. Você foi unanimidade para substituir Scott e essa decisão provou ser a correta. Obrigado por ser você, já sentimos falta de você. Tenha uma ótima turnê com o todo-poderoso Sepultura.”
Falando ao RockAAA na edição britânica do Sonisphere Festival, Andreas contou como foi receber a ligação pedindo a ele para substituir Ian. “Foi incrível. Anthrax... Quer dizer, todas essas quatro bandas (Metallica,Slayer, Megadeth e Anthrax) são o DNA da minha forma de tocar guitarra. Eu comecei ouvindo eles, uma música mais pesada, e queria tocar do mesmo jeito. Eles são meus professores. E estar aqui, é... Eu não consigo nem sonhar. Eu nunca sonhei em algo como isso acontecendo. E o bom disso tudo é que essa é uma situação muito positiva. Scott n ão está doente, não quebrou um braço ou algo do tipo. É muito, muito positiva. Não poderia ser melhor. Então estou muito honrado por estar aqui, por esses caras, e por tocar. Estamos nos divertindo.”
Frank Bello, baixista do Anthrax, acrescentou: “Andreas se encaixou na banda como se ele sempre estivesse aqui. Então não é necessário pensar para tocar; não temos que nos preocupar. É legal subir no palco e não ter que se preocupar. Era a última coisa que queríamos que acontecesse. E ele é bom, é muito ligado, mesmo com as paradas, os vocais. É Anthrax!”
Ian e Pearl Aday deram boas-vindas a um menino em 19 de junho, às 10:19 da manhã. Revel Young Ian, que veio ao mundo três semanas antes, pesava três quilos.
Ian afirmou anteriormente que a escolha por ficar fora dos próximos shows do Anthrax “foi extremamente pessoal”, mas acrescentou que “se tornar pai é a maior e melhor coisa que já aconteceu comigo e fez minha decisão ser relativamente fácil. Minha prioridade é minha esposa e o nascimento de nosso primeiro filho.”
Sobre como Kisser veio a ser ocupar o cargo de guitarrista temporário, Ian disse: “Escolhemos o Andreas por que sentimos que ele podia tocar os shows melhor que qualquer outro. Ele tinha o poder, a atitude e a mão direita destruidora para fazer os shows. Eu toquei com o Andreas no show do 25º aniversário da Roadrunner, toquei com o Sepultura, somos almas gêmeas. Ambos tocam os cada show como se fôssemos para a cadeia no dia seguinte, como se fosse o último show que iríamos tocar. Ele faz o que tem que ser feito e tem experiência e histórico para fazer acontecer e fazer desses shows do Anthrax algo especial.”

Dream Theater: Rudess eleito o melhor de todos os tempos

Em uma votação realizada pelo site Music Radar, Jordan Rudess, o tecladista do Dream Theater, foi considerado como o melhor mestre das teclas de todos os tempos. A escolha foi realizada pelos leitores do site. Na lista final, Rudess superou ícones do rock como Rick Wakeman (Yes), Jon Lord (Deep Purple) e Keith Emerson (Emerson, Lake And Palmer).
Confira a lista completa com a escalação abaixo:
1- Jordan Rudess
2- Keith Emerson
3- Rick Wakeman
4- Jon Lord
5- Herbie Hancock
6- Stevie Wonder
7- Chick Corea
8- Rick Wright
9- Ray Charles
10- Elton John
11- Tony Banks
12- Richard Barbieri
13- Ray Manzarek
14- Jean Michel Jarre
15- Joe Zawinul
16- Billy Preston
17- Steve Winwood
18- Jan Hammer
19- George Duke
20- Booker T Jones
21- Nicky Hopkins
22- Bernie Worrell
23- Vadim Pruzhanov
24- Billy Currie
25- Ramsey Lewis
26- Lonnie Liston Smith
27- Frank McComb

Sepultura: baterista do Torture Squad substituirá Dolabella

Em nota oficial, o Sepultura  divulgou que Almilcar Christófaro, baterista do Torture Squad, substituirá Jean Dolabella em alguns shows da atual turnê europeia.
Dolabella sofre com uma tendinite em um dos braços depois de ter tocado em dez shows seguidos. Consequentemente, a apresentação que seria realizada em Lendorf, na Áustria, ontem (28/7), teve que ser cancelada.

Slipknot: "Rock in Rio será muito interessante", diz Corey

Corey Taylor, que passou boa parte desse ano com o Stone Sour, contou durante a divulgação de seu novo livro "The Seven Deadly Sins" no Barnes & Noble (NY), que os últimos shows do Slipknot despertaram sua vontade de voltar aos estúdios com Joey, Shawn e o resto da banda.
Corey disse que está mais aberto para essa possibilidade, mas permanece afirmando que são os "pequenos passos" que vão ajuda-lo a compreender o que a banda significa atualmente para ele. "É mais a questão de tentar entender o que a banda significa atualmente pra min, entende? Eu sei qual é o significado das músicas que já criamos. São coisas que vou ter orgulho sempre, só estou tentando entender quais serão os próximos passos.
Sem ter Paul conosco, e do jeito que a banda está hoje, vai levar um certo tempo, entende? A turnê que fizemos foi ótima, isso foi um grande passo a frente, mais temos muitas coisas que precisamos acertar antes de voltarmos a pensar "Ok, vamos a um novo álbum!"... Vamos um pouco mais devagar, está tudo indo bem, mais se tomarmos decisões erradas, pelos motivos errados, tudo pode se esvair rapidamente e eu não quero fazer parte disso."
E o quais são seus planos para os próximos 5 meses?
"Estou prosseguindo, vou fazer os esquemas do livro por mais uma semana. Tirarei uns dias de folga e isso é bom. Estou ansioso pra isso. Tem alguns shows que vou fazer, inclusive acústicos, farei duas apresentações em Las Vegas, uma dia 4 de agosto e outra no dia 5. Um será acústico, e no dia seguinte uma festa na piscina que vão ser muito legais. Depois irei ajudar a fazer um evento solidário que o Aaron Lewis está promovendo, 'It Takes a Community', eu acho que é esse o nome, e isso vai acontecer no dia 20 de agosto, e eu estou muito animado pra isso e claro depois irei dar uma descansada. E então o Slipknote o Stone Sour irão juntos para o Rock In Rio em setembro no Brasil, e isso será muito interessante."

Black Sabbath: "queriam que gravássemos um álbum de rap"

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Peter Hodgson do site Gibson.com conduziu uma entrevista com o ex-vocalista do BLACK SABBATH, Tony Martin. Alguns trechos da conversa seguem abaixo.
Gibson.com: Do que você mais se orgulha em seu tempo no Black Sabbath, seja nas letras ou vocais? Em particular, "Cross Purposes", é um álbum que eu ouço tanto por causa das letras quanto pelas próprias canções.
Tony Martin: Eu entendo porque você escolheu esse álbum. Eu me importei em fazer letras mais reais do que em vez de histórias. Mas eu realmente inventei algumas palavras, e até hoje, apenas uma pessoa me questionou sobre elas. Eu desafio qualquer um a entendê-las, mas mesmo assim todo mundo canta essas músicas. Acho isso interessante.
Gibson.com: Como você se sente sobre o seu trabalho em "Forbidden" (Black Sabbath)?
Tony Martin: Bem, "Forbidden" é... uma "merda", mas não é bem verdade. As músicas funcionaram muito bem nos ensaios, mas então as coisas começaram a ficar meio políticas, e eu soube de uma reunião do Ozzy com Sabbath, não diretamente, é claro. Mas antes disso, houve uma reunião na sede da banda em Londres para discutir a possibilidade de fazer um álbum com a sonoridade tipo do grupo de rap RUN-DMC. Isso não tinha como dar certo, e disse isso. Cozy Powell (falecido baterista do Black Sabbath) também pensou que não iria funcionar. Eu nunca tive certeza do que a maioria dos outros tinha decidido, mas nós estávamos prestes a criar um álbum do "Rap Sabbath". Então fiquei sabendo que o rapper Ice-T ia participar, mas eles não podiam ou não queriam me dizer se ele faria todo o álbum ou apenas uma faixa. Eu ainda não sabia de nada até estar no estúdio gravando as faixas. Eles disseram que iam trazê-lo e ver o que ele queria fazer. Por isso tive um mal presentimento sobre isso. O álbum acabou não funcionando, apesar de alguns fãs o adorarem. Foi o penúltimo álbum comigo, antes de me desligar da banda. O último álbum lançado foi o "Sabbath Stones", uma coletânea, que manteve o meu nome na banda por um período de 10 anos e seis álbuns.
Gibson.com: Como seu novo projeto, com o baixista Magnus Rosén (HAMMERFALL), o guitarrista Andy La Rocque (KING DIAMOND) e o baterista Danny "Dante" Needham (VENOM, Tony Martin) está indo? Como ele irá soar? Terá uma turnê?
Tony Martin: Bem, todos nós estamos fazendo projetos individuais e outras coisas. Estamos conversando sobre o andamento, mas até que tenhamos terminado nossos projetos atuais, não podemos fazer nenhuma turnê. A idéia é lançar um álbum de uma forma controlada. Nós temos duas canções escritas com um som bem original e estamos animados sobre isso. Será bem acessível.

Ozzy Osbourne: na capa da Roadie Crew de agosto

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Mötley Crüe: "a música me mantém vivo", diz Mick Mars

Rica Howells do TimesLeader.com, conduziu uma entrevista com o guitarrista do MÖTLEY CRÜE, Mick Mars. Alguns trechos da conversa seguem abaixo:
O músico fala sobre sua principal preocupação, que sempre foi a música, apesar do fato do Mötley Crüe ser lembrado apenas como sexo, drogas  e rock 'n' roll:
Mick: "Eu realmente me preocupo com a música. Quando eu tinha 3 anos, eu decidi que iria ser um músico, um guitarrista, não me importava com que tipo de consequência eu iria lidar. Isto é o que eu escolhi fazer e eu não vou deixar ninguém ou qualquer coisa estragar tudo. Eu adoro música. Isso é tudo que eu quero fazer. Eu tenho que admitir que algumas pessoas, sempre se preocupam em chamar a atenção da mídia. Eu não. Sou cercado pela música".
Como ele reagiria, se um membro da banda morresse agora:
Mick: "Provavelmente, eu ficaría um pouco mais educado, se uma overdose vitimasse um companheiro nosso. Você sabe o que quero dizer. É como :'Oh, eu não quero que isso se repita'. Acho que todo mundo passa por isso, realmente".
Sobre como o Mötley Crüe ganhou o respeito e seu lugar na indústria da música:
Mick: "Nossos fãs cresceram e tomaram conta. É engraçado, tenho que dizer, porque essas novas bandas que surjem, a maioria é rejeitada, a menos que você seja muito popular e comercial. Qualquer coisa nova, que seja diferente ou seja lá de que forma que irão ser chamado, tem que ter respeito. Você tem que ganhá-lo, eu acho, pagar suas dívidas", explicou.
"Observe, toda vez que aparece uma nova banda de metal, todos falam que é do diabo. Imagine, se não houvesse mudança, ainda estariamos escutando 'Hound Dog' do Elvis Presley e Big Mama Thornton. Eu acho que as pessoas estão acostumadas a mudanças gradativas do que mudanças radicais".
Sua batalha contra a espondilite anquilosante, uma espécia de artrite crônica que causa inflamação na coluna vertebral e pelves:
Mick: "Ainda dói. Fico moído de vez em quando, mas como eu disse, a música é minha paixão. É o que eu faço. É o que eu vivo, e é ela que me mantém de pé".
"Estou feliz por estar aqui, ser capaz de deixar as pessoas felizes, fazer as pessoas sorrirem e retribuir com o que eu sinto em relação a minha música. Espero que você seja assim, e se você não é, tudo bem".
Sobre seus planos fora do Mötley Crüe:
Mick: "Eu acho que o Mötley é uma grande pedra em cima de mim. Eu estou longe de ser mais do que isso. Eu vou fazer um álbum solo, mas também tenho certeza, que eles são as pessoas certas com quem eu sempre quis e vou tocar. Todos vão olhar para esse registro que eu quero fazer e dizer: 'eu não sabia que Mick podia fazer isso'. Se ele não sair como eu quero, então eu não farei".
A atual turnê do Mötley Crüe:
Mick: "Esta é provavelmente uma das maiores e melhores turnês que já fizemos, desde muito tempo. Mesmo com a 'Red, White & Crüe' e 'Carnival of Sins', esta é ainda melhor do que as elas".

Judas Priest: "seria bom ser honrado com o Brit Awards!"

Ro Halford, vocalista do JUDAS PRIEST, disse que seria ótimo ser recompensado com o Brit Awards (o Grammy da Grã-Bretanha), devido ao reconhecimento dos 40 anos de carreira da banda.
Os britânicos foram homenageados na categoria "Best Metal Performance" na 52ª edição do Grammy Awards, que foi realizada em 31 de janeiro de 2010 no Staples Center em Los Angeles. O Judas foi indicado com a faixa "Dissident Aggressor", do álbum ao vivo de 2009 "A Touch of Evil: Live". Halford e o baterista da banda, Scott Travis, receberam o prêmio durante o evento.
Halford disse para o Belfast Telegraph: "Bom, nós ganhamos um Grammy, que foi um prêmio muito importante para nós, mas seria bom receber um prêmio do nosso próprio país, entende? Somos bastante respeitados no metal, e em revistas também. Nós não queremos um relógio de ouro, pode ficar com ele, mas o que queremos é ter reconhecimento, e acho que isso tem a ver com o fato de levarmos a nossa música ao redor do mundo e levantar a bandeira. É uma faca de dois gumes, no entanto. Parte de mim quer o reconhecimento, mas eu sempre me senti um azarado. É tão importante assim receber os créditos por pequenas coisas? Eu não sei se é, mas conforme eu vou ficando mais velho eu fico mais sentimental. Elogios é uma coisa boa de ter, mas estar de pé no palco diante de milhares de fãs é muito melhor".

Slayer: "temos uma platéia hardcore", diz Tom Araya

O AOL Music  entrevistou o baixista/vocalista do SLAYER Tom Araya. Seguem alguns trechos da conversa.
AOL Music: Você tem tocado thrash metal por 30 anos — como você ainda faz isso?
Araya: Eu só vou lá e toco, cara. Eu não penso nisso na verdade, eu simplesmente faço. Quando você começa a pensar sobre o que está fazendo, você tende a desviar do caminho. Eu não posso mais banguear, então agora eu tenho de fazer sem o headbanging.
AOL Music: Você acha que esse tipo de música é imortal?
Araya: Acho que se a banda é boa e a música é boa, toda música é assim. Sempre haverá alguém ouvindo, e então haverá essa pessoa que a descobre. Eles nunca descobrem as bandas ruins, eles descobrem as bandas boas. É assim que foi comigo – eu conheci o ZEPPELIN e SABBATH, e foi quando eu era bem novo, no início dos anos 70. Era música boa, canções boas.
AOL Music: Você considera então que gente como a Lady Gaga é só uma mania, ou sua música também vai se tornar imortal.
Araya: Ela tem umas músicas boas, mas é o álbum todo que é bom ou só uma ou duas músicas? Meus filhos são assim. Sempre que escutam música, eles vão gostar de uma certa banda e dirão "Como é o álbum?" "Eu não sei" "Como assim que você não sabe?" "Bem, gosto só dessas duas músicas" "Bem, você tem de ouvir o álbum inteiro". Eu disse a eles que é realmente importante gostar de todas as músicas – se você não gosta de todas as músicas, então você vai esquecer da banda bem rapidamente. Minha filha gosta muito do THE STROKES. E eu ouvi umas coisas deles – são músicas muito boas, os álbuns deles são muito bons – então para mim, não seria surpresa se eles ficarem poderosos.
AOL Music: Há "fãs" do SLAYER por aí que só gostam das músicas conhecidas?
Araya: Eu vejo muito disso por aí. As pessoas estão aí talvez por essa razão e só por essa razão. Elas ainda vão e ficam tipo 'Quando eles vão tocar aquela música?' e elas tem sorte, porque nós provavelmente vamos tocar essa música! Muitas bandas saem e tocam coisas novas e nunca tocam as coisas antigas, e algumas pessoas vão só parar ouvir aquela tal música. Depois de estar por aqui há 30 anos, nós temos um público hardore. Talvez dois ou três por cento do público é hardcore. Eu sou mais esses três por cento do público e é por isso que estamos aqui. Estou aqui por eles.

Derek Riggs: "Eddie vende mais do que Mickey Mouse"

Seu rosto diabólico e seu olhar de maníaco estão em todas as capas do IRON MAIDEN desde que eles lançaram seu primeiro LP, em 1980. Edward T. Head, mais conhecido como Eddie, é uma ex-máscara de teatro que há mais de 30 anos ganhou um corpo e se transformou no membro mais conhecido da banda.
Nos anos 70, ele era uma caveira que ficava acima do baterista. “Tinha olhos vermelhos que piscavam e cuspia sangue falso em cima dele,” relembra o baterista Nicko McBrain.
Quando o IRON MAIDEN lançou seu primeiro álbum em 1980, não havia dúvida de quem estaria na capa – Eddie, desenhado pelo artista britânico Derek Riggs. Aqui, ele fala ao Revealed sobre o demônio que fez dele famoso.
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Quando você começou a desenhar o Eddie, nos anos 70, você imaginou que ele iria se tornar um personagem tão famoso e amado pelos fãs do Maiden?
Derek Riggs: "Assim que terminei a primeira figura do Eddie, eu encostei na cadeira e pensei 'esse desenho vai me fazer rico e famoso'... e então eu pensei 'não seja idiota', e fui pegar um café".
"Mostrei-o ao meu empresário, que me devolveu com uma careta, dizendo 'não achamos que esse desenho seja muito comercial'".
"Comecei a mostrar meu portfólio aos diretores de arte de gravadoras, que normalmente se escondiam de medo, quando o viam. Uma vez, um diretor de arte me expulsou de seu escritório porque ele não achava que era uma capa apropriada para um álbum de rock. Ele apontou para um desenho na parede, que para ele, era uma capa de rock ideal: era uma pintura de uma garçonete usando mini-saia, se curvando de modo que você conseguia ver sua calcinha".
"Um outro sugeriu que eu fosse cortar meu cabelo e desenhasse coisas mais normais, porque eu 'parecia um esquisitão, ou deficiente mental', e que eu deveria parar de desenhar aquelas coisas e deveria fazer terapia".
"O desenho não despertou interesse de ninguém por um ano e meio, antes do Maiden pedir para ver meu portfólio. Eu juntei as coisas e pensei se deveria levar aquele desenho também, porque ele só tinha me prejudicado até ali. Eu meio que pensei 'bom, e daí?' e o coloquei junto com o resto das coisas. Então agora eu sou um pouco famoso, mas ainda não sou rico..."
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"Essa história e muitas outras são contadas com mais detalhes no meu livro 'Run for Cover, the Art of Derek Riggs', que está disponível exclusivamente através do meu site:www.derekriggs.com. O livro também traz um monte de desenhos legais e horríveis".
Você sente alguma conexão pessoal com Eddie, como se ele fosse sua criação, quase seu filho? Ás vezes você se sente como um pai orgulhoso?
Derek Riggs: "Eu não sou pai do Eddie, ele é apenas um desenho que eu fiz um dia e que acabou dando certo. Nunca tive intenção de ficar desenhando aquela coisa por vinte anos. Eu nem mesmo queria fazer desenhos de horror, sempre fui mais interessado em ficção científica, mas não podia pintar aquelas naves espaciais idiotas. Eu costumava desenhar naves espaciais bem bizarras (elas são feitas por aliens, certo?), e então os diretores de arte mostravam algo feito por outra pessoa e diziam 'naves espaciais não são desse jeito... elas são assim'. Então eu percebi que ilustração de ficção científica não era tão criativa ou original, como parecia. Aí eu caí fora e fui tentar fazer capas de discos".
De onde veio a inspiração para as mais variadas formas do Eddie?
Derek Riggs: "As várias formas do Eddie foram normalmente originadas da direção em que a banda gostaria de ir, naquele momento. Um ano o tema foi egípcio, depois ficção científica, e assim por diante. Normalmente os detalhes do que vinha depois eram meus. Eles só me davam a direção e me deixavam livre para criar. Na maioria das vezes, o resto do conteúdo era idéia minha, apesar de que às vezes eles tinham idéias mais detalhadas do conteúdo do desenho, como a capa do 'Piece Of Mind', que foi idéia do Steve. Muitas das outras coisas, detalhes e tal, eu costumava criar enquanto desenhava. Às vezes eu simplesmente enjoava e mudava ele, só pra ter o que fazer".
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Qual é o seu Eddie favorito, e por que?
Derek Riggs: "Gosto do Eddie Clairvoyant, porque é complemente maníaco. Eu não o planejei daquele jeito. A música era sobre clarividência (ver o futuro), e eu comecei com uma idéia de algo como o deus romano Jano, que eu acho que tinha duas faces, e então eu dei a Eddie três faces (passado, presente e futuro), mas eu não conseguia ajustar o rosto quando a boca estava aberta, então no desespero, eu apaguei as partes entre suas mandíbulas (as bochechas) e ficou tão maluco que eu deixei daquele jeito".
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Há citações de você dizendo que a idéia para o Eddie foi baseada em uma imagem de uma cabeça decapitada que você viu em um documentário na televisão sobre a Batalha de Guadalcanal, na Segunda Guerra. Isso é correto?
Derek Riggs: "Não, isso é uma asneira total. Não há citações minhas dizendo isso porque eu nunca disse nada parecido com isso. É uma citação completamente errada. E também, do ponto de vista dos fatos, é completamente errado".
"Eu queria fazer um desenho de uma figura em decomposição, semi-esquelética, nas ruas de Londres, mas eu precisava de algum material como fonte, porque eu realmente não sabia como uma cabeça humana se decompõe".
"Então me lembrei de uma montagem de fotos que eu tinha feito nos anos 70, quando estava na escola. Parte dessa montagem era uma fotografia de uma cabeça em decomposição que tinha ficado presa em um tanque. Essa foto estava na revista Time e a legenda dizia que era a cabeça de um soldado americano que ficou presa em um tanque vietnamita. Muitos anos depois, encontrei a mesma foto em uma coleção da Time Photos. A legenda dizia que era a cabeça de um soldado inglês em um tanque Nazista. Então agora eu acho que a foto não era nada mais do que um pouco de propaganda política de guerra. De qualquer forma, eu usei essa foto como referência para desenhar a cabeça do monstro".
"Eddie não foi inspirado pela foto; usei a foto como referência para o desenho. O desenho foi inspirado pelo movimento punk rock inglês no final dos anos 70. Eles tinham meio que essa filosofia da rua, sobre como a juventude da época estava sendo desperdiçada e jogada no lixo. Foi uma tentativa de representar essa idéia visualmente. Mas eu não conseguia vendê-la aos punks, eles ficavam com muito medo".
Você acha que ele envelheceu bem? O Eddie de hoje é tão poderoso e atrativo como os antigos?
Derek Riggs: "Apenas os que eu desenhei. Os Eddies de outras pessoas são meio toscos. Todos falam como se pudessem desenhá-lo, mas quando chega a hora, falham. E isso é porque eles falam demais, mas eu sou o único que vai lá e faz".
"Minhas ilustrações venderam mais produtos do que Walt Disney. Eddie vendeu mais do que Mickey Mouse. Eu já vendi mais pôsteres do que o presidente dos EUA em ano de eleição. Muitas das idéias 'originais' de fantasia que você vê nos filmes e na televisão foram roubadas diretamente do meu site e de trabalhos publicados meus. Tenho a idéia e alguém simplesmente vai lá e rouba. Fico um pouco cansado de ver minhas idéias sendo usadas por outras pessoas que não têm criatividade própria, mas apenas um grande orçamento para um filme. Ei, dê a MIM o grande orçamento para um filme e veja o que acontece. E parem de roubar do meu site. Ladrões".
Sendo um demônio, como é Eddie? Você deu uma personalidade a ele?
Derek Riggs: "Olha, Eddie é um desenho. Ele não tem uma personalidade, ele não come, não dorme, não rosna e não morde. Ele não acredita em nada, não é a favor de nada e não é contra nada. Ele é um desenho.... certo?"
Quais são algumas das maiores idéias erradas que as pessoas têm sobre o Eddie?
Derek Riggs: "Que ele é uma pessoa real, com personalidade. Que de alguma forma, eu seja daquele jeito, que ele seja meu alter ego. Bom, ele não é. Ele é só um desenho que eu fiz um dia e meio que ficou 'grudado' em mim. Ele meio que me segue, como o monstro de Frankenstein. E vocês acham que tem problemas com perseguidores".
Você parou de trabalhar para o Iron Maiden há algum tempo. Foi difícil se separar da sua criação?
Derek Riggs: "Não, na época em que parei de trabalhar pra eles, eu já estava mesmo com o saco cheio de desenhar o Eddie. Eu realmente queria fazer outra coisa. Eu poderia ter feito um grande estardalhaço por causa dos direitos sobre o personagem, mas eu não queria mais desenhá-lo e não o utilizaria pra mais nada mesmo. Além disso, ele era parte da essência nos negócios do Maiden, e não é da minha natureza prejudicar as pessoas desse jeito. Então eu simplesmente deixei de lado e segui em frente".

Revista elege melhores faixas de álbuns ruins

"Boas músicas em álbuns ruins" foi o tema da lista elaborada pelos redatores da revista Rolling Stone com participação dos leitores em junho de 2007. "Você sabe, aquelas faixas que você tem de sofrer para descobrir, enterradas no meio de um álbum que é um completo desastre." As vinte e cinco músicas mais votadas foram:
01. "Under Pressure", do álbum "Hot Space", do Queen
02. "This Is England", do álbum "Cut the Crap", do Clash
03. "Eminence Front", do álbum "It’s Hard", do Who
04. "Brownsville Girl", do álbum "Knocked Out Loaded", de Bob Dylan
05. "Hallo Spaceboy", do álbum "Outside", de David Bowie
06. "Kill Your Sons", do álbum "Sally Can’t Dance", de Lou Reed
07. "2000 Light Years from Home", do álbum "Satanic Majesties", dos Rolling Stones
08. "Goin’ Home", do álbum "Are You Passionate", de Neil Young
09. "Song For Guy", do álbum "A Single Man", de Elton John
10. "Don’t Look Back", do álbum "Don’t Look Back", dos Boston
11. "Jammin’ Me", do álbum "Let Me Up I’ve Had Enough", de Tom Petty
12. "Shipbuilding", do álbum "Punch the Clock", de Elvis Costello
13. "Go Let It Out", do álbum "Standing on the Shoulder of Giants", do Oasis
14. "Big Love", do álbum "Tango In the Night", do Fleetwood Mac
15. "Tonight", do álbum "Blue Moves", de Elton John
16. "Celluloid Heroes", do álbum "Everybody’s in Show-Biz", do Kinks
17. "Country Death Song", do álbum "Hallowed Ground", do Violent Femmes
18. "Busy Doin’ Nothin’", do álbum "Friends", do Beach Boys
19. "Supernova", do álbum "Whip-Smart", de Liz Phair
20. "The Most Beautiful Girl in the World", do álbum "The Gold Experience", de Prince
21. "Human Touch", do álbum "Human Touch", de Bruce Springsteen
22. "Learning To Fly", do álbum "Momentary Lapse of Reason", do Pink Floyd
23. "I Don’t Want Your Love", do álbum "Big Thing", do Duran Duran
24. "Wild Wild Life", do álbum "True Stories", do Talking Heads
25. "My Love", do álbum "Red Rose Speedway", do Wings

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Van Halen: "Eddie está nervoso com disco", diz Bettencourt

A ideia de competir com sua própria história não deve ser fácil de lidar. Pergunte a Eddie Van Halen.
Nuno Bettencourt, do Extreme, perguntou.
O mago da guitarra está enfrentando seus próprios fantasmas no vindouro disco do VAN HALEN, o primeiro da banda com o vocalista original DAVID LEE ROTH em mais de 25 anos.
O novo VH também representa alguns marcos:
Primeiro material novo do VH desde 2004
Primeiro disco do VH desde ‘Van Halen III’ de 1998
Primeiro material do VH com Roth desde 1996
Primeiro material gravado com o baixista Wolfgang Van Halen
Em janeiro, Bettencourt estava no Henson Studios em Los Angeles para uma sessão de composição quando ele teve a oportunidade de encontrar-se com seu herói. “Quando eu estava prestes a entrar na sala, minhas orelhas exigiram que meus pés parassem,” disse Nuno no próximo livro do fotógrafo estadunidense Neil Zlozower, “Eddie Van Halen”, e que deve sair nesse segundo semestre. “O que me fez parar foi um som familiar vindo da sala do outro lado do corredor. Esse som estava tentando tão desesperadamente varar as paredes de espessura dupla do estúdio. Era vago, mas ainda assim, não teve como errar o poder do som que estava vazando por aquelas paredes, porque só pode haver um Edward.”(...)
(...) “Encontrei-me com Edward uma hora depois no corredor”, escreve Nuno, “e depois de receber um ‘oi’ e um abraço do homem que mudou o mundo, eu perguntei, ‘Como está indo tudo lá? ’ e Ed disse, ‘Tá legal… estou um pouco nervoso, todavia. ’Eu disse, ‘Nervoso: Você!? Eddie Van? O Mestre? Você tem alguma ideia do que você fez? Dos presentes que você nos deu por mais de trinta anos? Você sozinho mudou a história de como nós tocamos guitarra!’” (...)

Judas Priest: guitarrista fala sobre recepção que obteve

Em entrevista ao Geeks Of Doom, o guitarrista Richie Faulkner falou sobre sua aceitação ao substituir K.K. Downing no Judas Priest.
Você foi bem recebido pela banda?
Com certeza, tanto em um nível pessoal quanto musical. Rearranjamos algumas músicas ao vivo para colocar solos extras, assim todos poderiam ver do que sou capaz. Fazer isso com clássicos é uma grande honra.
E a reação dos fãs?
Muito boa, de verdade. Foi incrível como receberam um cara novo à família. Inicialmente havia um ceticismo, o que é natural. É o que ocorre quando alguém sai após 40 anos. As pessoas têm uma tendência a pensar no pior. Então, sempre soubemos que eles ficariam do nosso lado após uma semana de shows. Todos foram receptivos, compreenderam e aceitaram. Após duas ou três músicas já estão com as mãos no ar e cantando juntos.

Avenged Sevenfold: "Mike Portnoy não queria sair da banda"

Os guitarristas do AVENGED SEVENFOLD, Zacky Vengeance e Synyster Gates, foram entrevistados pela revista Guitar World. Alguns trechos da conversa seguem abaixo:
Guitar World: Você acredita que Mike Portnoy, ex-baterista do Dream Theater, que tocou no Avenged Sevenfold durante a turnê do álbum "Nightmare", tinha a intenção de continuar com vocês?
Gates: Acho que ele definitivamente queria. E teria sido realmente agradável. Ele é um grande cara e um grande baterista, e nós o consideramos como da família. Mas é só isso. Ele é "Mike Portnoy". Ele já é um cara estabelecido. Ele consegue fazer dinheiro. Mais do que podemos realmente, especialmente neste momento. E depois de que Jimmy ("The Rev" Sullivan, baterista falecido) morreu, parecia que nós nunca mais iríamos tocar, eu queria dar a um jovem garoto a chance. Seria um sonho, respirar um pouco de vida nova depois da morte. Mas infelizmente, Mike tomou algumas decisões que eu não sei se ele está feliz a esta altura, e não sei se foram favoráveis para ele.
Vengeance: A primeira vez que Mike se apresentou conosco, ele foi realmente sincero ao fato de que ele estava alí para nos ajudar a cumprir o legado de Jimmy, e por isso nós vamos ser sempre agradecidos. E, na verdade, ele era realmente o único homem para o trabalho. Mas acho que ele também estava à procura de coisas novas para fazer. Eu entendo porque ele começou a perder o interesse no Dream Theater. Isso já vinha acontecendo desde antes de nos conhecer. Em seguida, "Nightmare" saiu seguido por enormes shows, e eu acho que foi emocionante para ele. Eu acho que suas intenções eram bastante claras, de que ele queria ser um membro de Avenged Sevenfold. Mas nós não estávamos prontos para ter um novo membro. E sinceramente, ele não se encaixou direito. Quando saiu do Dream Theater, ele não teve nenhum porta voz, porque ele é um homem adulto e ele toma suas próprias decisões. Mas insistimos em dizer, que não estávamos prontos a nos comprometer com ele. Mas é a vida.

Mötley Crüe: catálogo relançado em SHM CD no Japão

O grupo californiano MÖTLEY CRÜE terá seu catálogo inteiro relançado no Japão no formato SHM CD, embalados no pacote ‘Mini LP’ «réplicas em miniaturas de LPs». É a quarta vez que o Crüe tem seu catálogo relançado em mini LP na terra do sol nascente, sendo que nas duas primeiras vezes, em 1999 e 2003, os CDs comercializados traziam o bitrato de encodamento ‘HDCD’. Já na reedição de 2008, tivemos a primeira leva de discos em SHM CD da banda «somente no Japão».
Os títulos a serem lançados no próximo dia 28 de setembro são:
Too Fast For Love «1981»;
Shout At The Devil «1983»
Theatre of Pain «1985»
Girls Girls Girls «1987»
Dr. Feelgood «1989»
Mötley Crüe «1994»
Generation Swine «1997»
New Tattoo «2000»
Saints of Los Angeles «2008»
A diferença dessa nova série de relançamentos é que ficam de fora ‘Live: Entertainment or Death’ e ‘Super Sonic & Demonic Relics’, ambos de 1999, mas que estão disponíveis em SHM CD/Mini LP nas linhas anteriores. Por outro lado, ‘Saints of Los Angeles’ tem sua primeira edição em Mini LP. Uma nova coletânea, mais uma vez intitulada ‘Greatest Hits’ sairá acompanhada de um DVD – mais uma vez somente no Japão – no dia 20 de agosto.

Down: confirmados shows em Porto Alegre e Curitiba

O DOWN, banda formada pelo ex-Pantera Phil Anselmo e integrantes do C.O.C., Crowbar e Eye Hate God, que confirmou a participação no festival SWU, confirmou mais datas de shows no Brasil em seu site. São elas:
Porto Alegre - 16 de novembro (quarta)- Opinião
Curitiba - 17 de novembro (quinta)- Master Hall

Musica Diablo: anunciada a saída de Derrick Green

O vocalista do Sepultura, Derrick Green, não é mais o frontman do Musica Diablo. De acordo com o guitarrista André NM, Derrick e a banda chegaram à conclusão que não era mais possível ele continuar por conta dos compromissos do Sepultura.
Agora o Musica Diablo, que tem ainda o baixista Ricardo Brigas, o guitarrista André Germani Curci e o baterista Edu Nicollini na formação, procura um novo vocalista. O grupo já trabalha em músicas para o segundo álbum.

Metallica na capa de edição especial da Billboard

Foo Fighters: estariam eles confirmados no Brasil

Um Gerente de Marketing de Contas da Trident soltou sem querer que Foo Fighters vem para o Brasil ainda este ano. Assista o vídeo abaixo.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Scott Weiland: talvez role uns shows com o Velvet Revolver

Como vocalista tanto do Stone Temple Pilots como do Velvet Revolver, Scott Weiland teve dois enormes picos em sua carreira separados por quase uma década. Mas seus feitos musicais foram por vezes ofuscados por sua vocação alternativa como drogadito profissional, um estilo de vida que eventualmente o colocou na cadeia depois de várias prisões. Agora limpo e reunido com o STP, ele diversificou suas atividades para a moda (com sua grife de roupas English Laundry), arte (ele planeja expor suas pinturas), e livros, na forma de sua franca autobiografia, Not Dead And Not For Sale.
Há alguma interpretação errada da sua pessoa?
Sim, provavelmente por causa de toda a atenção da mídia que eu recebi nos anos 90 com as drogas. No próximo dia 5 de dezembro completarei cinco anos limpo da heroína.. é como Keith Richards: as pessoas ainda parecem pensar que ele é esse cara que ainda é viciado. Então no livro eu disse, isso é como tudo aconteceu, é assim que tudo começou e porque começou, e foi assim que superei isso.
Seu irmão mais novo morreu de causas relacionadas a drogas.
Achávamos que fosse uma overdose, mas foi uma cardiomiopatia (doença muscular do coração) devido a anos de abuso de substâncias. Ele morreu dormindo e muito jovem. Há uma parte de mim que ainda está de luto por ele todo dia. Ele e eu éramos tão próximos. Perder uma pessoa que é seu irmão e seu melhor amigo – éramos parceiros criativos também... foi além de qualquer coisa...você nunca supera isso de fato.
Em seu livro, você menciona ter sido estuprado por um aluno veterano no ensino médio.
Eu sempre fui uma pessoa muito focada, e eu olho pra isso, tipo, toda vez que você cambaleia e cai, você tem que se erguer de novo, e toda vez que você o fizer, terá uma espécie de credo de que você não tem que desistir. Apenas pegue uma experiência tuim e a transforme em algo positivo. Pegue uma experiência ruim e a transforme em algo ainda melhor. Essa é minha filosofia.
Essa abordagem também lhe ajudou com sua experiência na prisão?
Com certeza. Eu estava nessa parte onde todo mundo era viciado em drogas, então tínhamos encontros de grupos de apoio todo dia e fazíamos muito trabalho. Não era agradável estar na prisão de modo algum. Eu não acho que o encarceramento de pessoas que sejam apenas usuárias seja necessariamente o caminho certo pra se seguir. Mas naquela época havia um programa dentro do sistema que me permitia lidar com as questões.
Do que você tem mais orgulho?
Meus filhos. Eles são o que me mantém por cima quando eu me sinto por baixo. Ver a luz nos olhos deles e aquele tipo de amor incondicional é até mais importante do que a minha música. Eles me mantém funcionando, com certeza.
Você acredita que haja uma força superior?
Ah sim, eu acredito em Deus. Quando eu era moleque eu ia à igreja todo domingo. Eu me lembro disso com carinho. Eu tive muita sorte naquela igreja em que congregava, igreja católica, era progressiva e não baseada em dogma. Eu não vou à igreja regularmente, mas quando eu vou me traz de volta uma sensação de reencontrar-se com o que você acredita.
Como você vê o Grunge hoje em dia?
Aquele foi um tempo mágico para a música e para a arte e para mudança social. Não houve um movimento tão forte no rock n’ roll desde então – apesar do (STP) nunca ter se considerado uma banda grunge. Mas foi um tempo de verdadeiro iluminismo e muita esperança.
E quanto ao Velvet Revolver?
Aquilo foi um tempo mágico também. Aquilo foi justo quando eu estava me livrando da heroína e aqueles caras estavam todos sóbrios e limpos, e eu tinha uma afinidade muito especial porque todos nós tínhamos vivido as mesmas coisas. A sensação era de éramos nós contra o mundo: “Vamos apenas tocar puro rock n’ roll.” E eu acho que fizemos um excelente trabalho. Era uma excelente banda pra se ver ao vivo, e eu acho que fizemos dois álbuns muito bons.
Você os convidaria para jantar?
Ah sim. Nós nos entendemos e nos damos bem. Eu os vejo de vez em quando, nós escrevemos um ao outro. E você sabe, você nunca pode dizer nunca. Quem sabe, talvez façamos alguns shows algum dia.